A criança, ao nascer, é como a gota d’água. Na sua primeira respiração imprimem-se todas as vibrações e fluídos eletromagnéticos da metade do universo. Imprimem-se nela como a luz se imprime numa chapa fotográfica, no instante em que ela se abre para a luz, e esta parte impressa e fixada é o nosso consciente.
Entretanto, a Terra, o oceano, não dividem nada, eles são em relação ao universo somente uma gotinha: visível e invisível estão nela inseparáveis, numa mesma forma. Manifesta-se então a parte invisível universal como o nosso subconsciente.
A partir desta compreensão a frase da Bíblia – “O homem é feito à imagem e semelhança do Criador” – toma outro sentido para nós, e não imaginamos mais Deus como um ser parecido ao homem. Como o átomo é um sitstema solar em miniatura, o homem é o universo, a criação, e por consequência o Criador em miniatura, porém dividido em dois: visível e invisível, luz e sombra, ativo e passivo, consciente e subconsciente.